A inovação dos criptoativos levou praticamente tudo no mundo digital a tornar-se suscetível à tokenização, e a propriedade intelectual não é exceção da tendência graças aos tokens não fungíveis (NFTs).
Os NFTs – ativos intangíveis que conferem ao seu titular um certificado de autenticidade único – estão ganhando espaço no mercado de patentes por meio da otimização de diversas operações críticas.
As indústrias da música, arte e até os videogames testemunharam o potencial dos NFTs para salvaguardar o valor; agora, a propriedade intelectual está sendo protegida dessa maneira também no campo das patentes corporativas.
A tokenização dessas patentes é realizada por meio do blockchain, que permite às partes garantir a rastreabilidade da operação, bem como sua centralização em um só lugar.
Os NFTs oferecem uma grande oportunidade se levarmos em conta que as transações mundiais de patentes, que são majoritariamente licenças e aquisições, são de US$ 180 bilhões por ano, o que é um percentual pequeno.
Pequenas e médias empresas com faturamento inferior a US$ 1 milhão por ano terão acesso gratuito a todos os portfólios de patentes disponíveis.
Os titulares de patentes contribuem com suas patentes para as Smart Pools, onde então são tokenizadas por meio de NFTs.
Assim, a licença da patente tokenizada é transferida para o licenciado enquanto estiver em vigor. E graças aos contratos inteligentes, os licenciados recebem lembretes quando essas licenças estiverem prestes a expirar.
Fonte: Bloomberg Linea