Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) acaba de divulgar o seu balanço anual, que revela registros de novas marcas subiram quase 14% e pedidos de patente tiveram alta de 1,6%.
Segundo a OMPI, o empreendedorismo se manteve “vibrante”, apesar dos desafios da economia global, com novos produtos e serviços sendo criados em resposta à pandemia.
A China liderou nos novos pedidos de patente, com praticamente metade dos 3,2 milhões de requerimentos mundiais.
Os pedidos de marca registrada tiveram alta de 13,7% no ano passado, mesmo com a pandemia de COVID-19, informa a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A entidade acaba de divulgar o seu balanço anual, destacando ainda que os registros de patentes subiram 1,6% e os de design industrial aumentaram 2% em 2020, na comparação com o ano anterior.
Empreendedores inovaram
Segundo a OMPI, o empreendedorismo se manteve “vibrante”, apesar dos desafios da economia global, com novos produtos e serviços sendo criados em resposta à pandemia.
A agência da ONU destaca que profissionais inovadores, designers e marcas estão cada vez mais confiando na propriedade intelectual para expandir os negócios e buscar novas formas de crescimento.
China na liderança
O diretor-geral da OMPI, Daren Tang, afirmou também que este é um “forte sinal da inovação no setor dos negócios, com as empresas apresentando novos produtos e serviços e encontrando oportunidades de chegar até os consumidores, abrindo novos mercados e apresentando novas ideias ao mundo”.
Em 2020, somente a China registrou 1,5 milhão de pedidos de patente, praticamente metade dos 3,2 milhões de requerimentos mundiais.
A OMPI calcula também que foram solicitados quase 13,5 milhões de pedidos de marca registrada, com o maior número de pedidos sendo realizados na China, no Irã, na União Europeia e na Índia.
O diretor-geral da OMPI declarou que o relatório “confirma que mesmo com uma das maiores contrações econômicas em décadas, os pedidos de registro de propriedade intelectual mostraram uma resiliência marcante durante a pandemia”.
Fonte: ONU