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Empresas, universidades e instituições de pesquisa brasileiras protocolaram 22 pedidos de registro de patentes no que diz respeito ao uso do 5G em aplicações dedicadas a cidades inteligentes, mostra um estudo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgado na terça-feira, 18.
Ao todo, foram depositados no País, incluindo solicitações de patentes de empresas estrangeiras, 425 pedidos relacionados à aplicação da tecnologia de quinta geração móvel em projetos de smart cities.
Os dados são do estudo “Propriedade Intelectual – dados & fatos – Cidades Inteligentes”, realizado pelo ministério, em parceria com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), por meio do Núcleo de Inteligência em Propriedade Industrial (NIPI), colegiado vinculado ao MDIC.
O levantamento mostra que quase a metade das solicitações de patente é para acesso de banda larga (208 pedidos). Internet das Coisas (IoT) aparece na sequência, com 77 pedidos de registro. Soluções tecnológicas na área de saúde (e-health) (61), veículos conectados (50) e realidade aumentada e virtual (46) também se destacam.
De acordo com o estudo, os depositantes, em sua maioria, são empresas dos Estados Unidos, as quais são responsáveis por 203 pedidos protocolados no Brasil. China (77), Japão (61) e Suécia (27) aparecem à frente do País (22) na lista.
No recorte por empresa, a Qualcomm lidera com folga. A fabricante norte-americana registrou 156 pedidos de patentes para aplicações com possibilidade de uso do 5G em cidades inteligentes. O top cinco inclui duas empresas chinesas – Huawei, com 50 solicitações, e Oppo Mobile, com 21 –, a japonesa NTT Docomo (47) e a sueca Ericsson (31).
No que diz respeito aos pedidos nacionais, as solicitações versam sobre internet 4.0, IoT, realidade aumentada e virtual, e-health, gerenciamento de iluminação, iluminação de rua e gerenciamento de tráfego.
“O trabalho reconhece o crescimento recente no número de patentes nessa área de conhecimento no Brasil”, avalia o NIPI. “Indica, entretanto, a necessidade de fortalecer o foco a questões mais próximas da realidade nacional, em temas tropicalizados, como energias renováveis e o combate a doenças endêmicas, além dos desafios de garantir maior acessibilidade, comunicação e melhores serviços em locais de difícil acesso”, complementa o colegiado.
Fonte: Telesintese