A Vivaxin, vacina brasileira desenvolvida para combater o Plasmodium vivax, o parasita responsável por 82,5% dos casos de malária no Brasil, teve o pedido de patente registrado em outubro de 2023. O imunizante, fruto da parceria entre a USP e a UFMG, destaca-se como um marco no desenvolvimento de vacinas no país.

Principais informações sobre a Vivaxin:

  • Contexto brasileiro: As vacinas disponíveis globalmente não são eficazes contra o Plasmodium vivax, parasita predominante no Brasil. A Vivaxin preenche essa lacuna ao oferecer uma abordagem direcionada às necessidades locais.
  • Avanços no desenvolvimento: Após resultados promissores na fase pré-clínica, que incluiu testes em animais, o pedido de autorização para estudos clínicos em humanos será submetido à Anvisa até janeiro.
  • Proteção via propriedade intelectual: O pedido de patente abrange o processo de produção e formulação do imunizante, incluindo o adjuvante desenvolvido pelos pesquisadores. Essa proteção é essencial para garantir exclusividade e viabilizar parcerias futuras.
  • Parceria estratégica: A colaboração entre USP e UFMG buscou superar o “vale da morte” — a etapa crítica entre a pesquisa acadêmica e a aplicação prática — e criar um produto inteiramente nacional.

A malária segue como um grande desafio de saúde pública, especialmente na região amazônica, onde se concentram 99,98% dos casos no Brasil. Em 2023, foram registrados 139.884 diagnósticos, reforçando a urgência de soluções inovadoras como a Vivaxin.

A importância da propriedade intelectual no setor de biotecnologia

O registro de patentes é um passo estratégico para consolidar o Brasil como um ator relevante no desenvolvimento de vacinas e tecnologias de saúde. Para empresas e escritórios de propriedade intelectual, acompanhar iniciativas como a Vivaxin é fundamental para identificar oportunidades e apoiar avanços científicos no país.

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Fonte: Época